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postgres/doc/FAQ_brazilian

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Perguntas Frequentes (FAQ) sobre PostgreSQL
<EFBFBD>ltima atualiza<EFBFBD><EFBFBD>o: Dom Jan 9 14:44:04 EDT 2005
Mantenedor atual: Bruce Momjian (pgman@candle.pha.pa.us)
Traduzido por: Euler Taveira de Oliveira (eulerto@yahoo.com.br)
A vers<EFBFBD>o mais recente desse documento pode ser vista em
http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ.html (EN).
http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_brazilian.html
(pt_BR).
Perguntas sobre plataformas espec<EFBFBD>ficas s<EFBFBD>o respondidas em
http://www.postgresql.org/docs/faq/.
_________________________________________________________________
Perguntas Gerais
1.1) O que <EFBFBD> PostgreSQL? Como ele <EFBFBD> pronunciado?
1.2) Qual <EFBFBD> a licen<EFBFBD>a do PostgreSQL?
1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
1.4) Quais portabilidades n<EFBFBD>o-Unix est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis?
1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
1.7) Qual <EFBFBD> a <EFBFBD>ltima vers<EFBFBD>o?
1.8) Que documenta<EFBFBD><EFBFBD>o est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel?
1.9) Como eu posso saber quais s<EFBFBD>o os bugs conhecidos ou
caracter<EFBFBD>sticas ausentes?
1.10) Como eu posso aprender SQL?
1.11) O PostgreSQL est<EFBFBD> livre do Bug do Mil<EFBFBD>nio?
1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
1.13) Como eu informo a exist<EFBFBD>ncia de um bug?
1.14) Como <EFBFBD> o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
Perguntas sobre Clientes
2.1) H<EFBFBD> drivers ODBC para PostgreSQL?
2.2) Quais ferramentas est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis para utilizar o PostgreSQL
com p<EFBFBD>ginas Web?
2.3) O PostgreSQL tem interfaces gr<EFBFBD>ficas para interagir com usu<EFBFBD>rio?
2.4) Quais linguagens est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis para comunicar-se com o
PostgreSQL?
Perguntas Administrativas
3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
/usr/local/pgsql?
3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem Bad System
Call ou uma descarga de mem<EFBFBD>ria (core dump). Por que?
3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros
IpcMemoryCreate. Por que? 3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster,
eu recebo erros IpcSemaphoreCreate. Por que? 3.5) Como eu controlo
conex<EFBFBD>es de outras m<EFBFBD>quinas?
3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma
performance melhor?
3.7) Quais caracter<EFBFBD>sticas de depura<EFBFBD><EFBFBD>o est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis?
3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento
conectar?
3.9) O que est<EFBFBD> no diret<EFBFBD>rio pgsql_tmp?
3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a
atualiza<EFBFBD><EFBFBD>o de vers<EFBFBD>es do PostgreSQL?
3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
Perguntas Operacionais
4.1) Qual <EFBFBD> a diferen<EFBFBD>a entre cursores bin<EFBFBD>rios e normais?
4.2) Como eu fa<EFBFBD>o um SELECT somente dos primeiros registros de uma
consulta? Um registro rand<EFBFBD>mico?
4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso
ver no psql?
4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de
dados?
4.5) Qual <EFBFBD> o tamanho m<EFBFBD>ximo de um registro, uma tabela e um banco de
dados?
4.6) Quanto espa<EFBFBD>o em disco <EFBFBD> necess<EFBFBD>rio para armazenar dados de um
arquivo texto?
4.7) Como eu descubro quais tabelas, <EFBFBD>ndices, bancos de dados e
usu<EFBFBD>rios est<EFBFBD>o definidos?
4.8) Minhas consultas est<EFBFBD>o lentas ou n<EFBFBD>o est<EFBFBD>o utilizando <EFBFBD>ndices.
Por que?
4.9) Como eu vejo como o otimizador de consultas est<EFBFBD> avaliando minha
consulta?
4.10) O que <EFBFBD> um <EFBFBD>ndice de <EFBFBD>rvore R (R-tree)?
4.11) O que <EFBFBD> um Otimizador Gen<EFBFBD>tico de Consultas?
4.12) Como eu fa<EFBFBD>o buscas com express<EFBFBD>es regulares e buscas com
express<EFBFBD>es regulares sem diferenciar mai<EFBFBD>sculas de min<EFBFBD>sculas? Como eu
utilizo um <EFBFBD>ndice para buscas que n<EFBFBD>o diferenciam mai<EFBFBD>sculas de
min<EFBFBD>sculas?
4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo <EFBFBD> NULL?
4.14) Qual <EFBFBD> a diferen<EFBFBD>a entre os v<EFBFBD>rios tipos de dados de caracteres?
4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
4.15.3) currval() n<EFBFBD>o lida com condi<EFBFBD><EFBFBD>o de corrida com outros
usu<EFBFBD>rios?
4.15.4) Por que os n<EFBFBD>meros da minha sequ<EFBFBD>ncia n<EFBFBD>o s<EFBFBD>o reutilizados
quando uma transa<EFBFBD><EFBFBD>o <EFBFBD> abortada? Por que h<EFBFBD> intervalos nos n<EFBFBD>meros da
minha sequ<EFBFBD>ncia/coluna SERIAL?
4.16) O que <EFBFBD> um OID? O que <EFBFBD> um TID?
4.17) Qual <EFBFBD> o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
AllocSetAlloc()"?
4.19) Como eu informo qual vers<EFBFBD>o do PostgreSQL eu estou utilizando?
4.20) Por que minhas opera<EFBFBD><EFBFBD>es com objetos grandes retorna "invalid
large obj descriptor"?
4.21) Como eu crio uma coluna que conter<EFBFBD> por padr<EFBFBD>o a hora atual?
4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN est<EFBFBD>o t<EFBFBD>o lentas?
4.23) Como eu fa<EFBFBD>o uma jun<EFBFBD><EFBFBD>o externa (outer join)?
4.24) Como eu fa<EFBFBD>o consultas utilizando m<EFBFBD>ltiplos bancos de dados?
4.25) Como eu retorno m<EFBFBD>ltiplos registros ou colunas de uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o?
4.26) Por que eu n<EFBFBD>o posso confiar na cria<EFBFBD><EFBFBD>o/remo<EFBFBD><EFBFBD>o de tabelas
tempor<EFBFBD>rias em fun<EFBFBD><EFBFBD>es PL/PgSQL?
4.27) Que op<EFBFBD><EFBFBD>es para encripta<EFBFBD><EFBFBD>o est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis?
Extendendo o PostgreSQL
5.1) Eu escrevi uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o. Quando eu executo-a no psql, por que ela
finaliza o programa com descarga de mem<EFBFBD>ria (core dump)?
5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e fun<EFBFBD><EFBFBD>es novas para o
PostgreSQL?
5.3) Como eu escrevo uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o em C que retorna uma tupla?
5.4) Eu alterei um arquivo do c<EFBFBD>digo-fonte. Por que a recompila<EFBFBD><EFBFBD>o n<EFBFBD>o
surtiu efeito?
_________________________________________________________________
Perguntas Gerais
1.1) O que <EFBFBD> PostgreSQL? Como ele <EFBFBD> pronunciado?
PostgreSQL <EFBFBD> pronunciado Post-Gres-Q-L.
PostgreSQL <EFBFBD> um melhoramento do sistema de ger<EFBFBD>ncia de banco de dados
POSTGRES (e tamb<EFBFBD>m <EFBFBD>, <EFBFBD>s vezes, chamado simplesmente de "Postgres"),
um prot<EFBFBD>tipo de pesquisa de um SGBD de <EFBFBD>ltima gera<EFBFBD><EFBFBD>o. Enquanto o
PostgreSQL ret<EFBFBD>m a modelagem de dados poderosa e a grande quantidade
de tipos de dados do POSTGRES, ele substituiu a linguagem de consulta
PostQuel com um subconjunto extendido do SQL. PostgreSQL <EFBFBD> livre e o
c<EFBFBD>digo-fonte completo est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel.
O desenvolvimento do PostgreSQL <EFBFBD> feito por um grupo de
desenvolvedores que est<EFBFBD>o inscritos na lista de e-mails de
desenvolvimento do PostgreSQL. O coordenador atual <EFBFBD> Marc G. Fournier
(scrappy@PostgreSQL.org). (Veja a se<EFBFBD><EFBFBD>o 1.6 para saber como se juntar
ao grupo). O grupo <EFBFBD> respons<EFBFBD>vel por todo o desenvolvimento do
PostgreSQL. <EFBFBD> um projeto da comunidade e n<EFBFBD>o <EFBFBD> controlado por nenhuma
empresa. Para se juntar ao grupo, veja a FAQ do desenvolvedor em
http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_DEV.html
Os autores do PostgreSQL 1.01 foram Andrew Yu e Jolly Chen. Muitos
outros contribuiram para portar, testar, depurar e melhorar o c<EFBFBD>digo.
O c<EFBFBD>digo original do Postgres, do qual o PostgreSQL foi derivado, foi
um esfor<EFBFBD>o de muitos estudantes de gradua<EFBFBD><EFBFBD>o e p<EFBFBD>s-gradua<EFBFBD><EFBFBD>o e uma
equipe de programadores trabalhando sobre a dire<EFBFBD><EFBFBD>o do Professor
Michael Stonebraker na Universidade da Calif<EFBFBD>nia em Berkeley.
O nome original do software em Berkeley era Postgres. Quando o SQL foi
adicionado em 1995, seu nome foi mudado para Postgres95. O nome foi
mudado no fim de 1996 para PostgreSQL.
1.2) Qual <EFBFBD> a licen<EFBFBD>a do PostgreSQL?
PostgreSQL est<EFBFBD> sujeito a seguinte licen<EFBFBD>a:
PostgreSQL Sistema de Ger<EFBFBD>ncia de Banco de Dados
Portions Copyright (c) 1996-2005, PostgreSQL Global Development Group
Portions Copyright (c) 1994-6 Regents of the University of California
Permiss<EFBFBD>o de uso, c<EFBFBD>pia, modifica<EFBFBD><EFBFBD>o e distribui<EFBFBD><EFBFBD>o desse software e
sua documenta<EFBFBD><EFBFBD>o para qualquer prop<EFBFBD>sito, sem taxa, e sem um acordo
escrito est<EFBFBD> concedida por esse meio, contanto que a nota da licen<EFBFBD>a
acima, esse par<EFBFBD>grafo e os dois par<EFBFBD>grafos seguintes apare<EFBFBD>am em todas
as c<EFBFBD>pias.
EM NENHUM EVENTO A UNIVERSIDADE DA CALIF<EFBFBD>RNIA SER<EFBFBD> RESPONS<EFBFBD>VEL POR
QUALQUER PARTIDO EM DANOS DIRETOS, INDIRETOS, ESPECIAIS, INCIDENTAIS
OU CONSEQUENTES, INCLUINDO PERDA DE LUCROS, SURGIDOS A PARTIR DO USO
DO SOFTWARE E DE SUA DOCUMENTA<EFBFBD><EFBFBD>O, MESMO SE A UNIVERSIDADE DA
CALIF<EFBFBD>RNIA ESTIVER SIDO AVISADA DA POSSIBILIDADE DE TAL DANO.
A UNIVERSIDADE DA CALIF<EFBFBD>RNIA ESPECIFICADAMENTE N<EFBFBD>O D<EFBFBD> NENHUMA
GARANTIA, INCLUINDO, MAS N<EFBFBD>O LIMITADO A, GARANTIAS IMPL<EFBFBD>CITAS DE
COMERCIALIZA<EFBFBD><EFBFBD>O E ATENDIMENTO DE PROP<EFBFBD>SITO PARTICULAR. O SOFTWARE <EFBFBD>
FORNECIDO ABAIXO "COMO <EFBFBD>", E A UNIVERSIDADE DA CALIF<EFBFBD>RNIA N<EFBFBD>O TEM
OBRIGA<EFBFBD><EFBFBD>O DE FORNECER MANUTEN<EFBFBD><EFBFBD>O, SUPORTE, ATUALIZA<EFBFBD><EFBFBD>ES, MELHORIAS OU
MODIFICA<EFBFBD><EFBFBD>ES.
O que est<EFBFBD> descrito acima <EFBFBD> a licen<EFBFBD>a BSD, uma licen<EFBFBD>a de c<EFBFBD>digo
aberto cl<EFBFBD>ssica. Ela n<EFBFBD>o tem restri<EFBFBD><EFBFBD>es de como o c<EFBFBD>digo pode ser
utilizado. N<EFBFBD>s gostamos dela e n<EFBFBD>o temos inten<EFBFBD><EFBFBD>es de mud<EFBFBD>-la.
1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
Em geral, qualquer plataforma moderna compat<EFBFBD>vel com Unix deve ser
capaz de executar o PostgreSQL. As plataformas que foram testadas
antes do lan<EFBFBD>amento de uma vers<EFBFBD>o s<EFBFBD>o listadas nas instru<EFBFBD><EFBFBD>es de
instala<EFBFBD><EFBFBD>o.
1.4) Quais portabilidades n<EFBFBD>o-Unix est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis?
Iniciando com a vers<EFBFBD>o 8.0, o PostgreSQL agora pode ser executado
nativamente nos sistemas operacionais Microsoft Windows baseados no NT
tais como Win2000, WinXP e Win2003. Um instalador est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel em
http://pgfoundry.org/projects/pginstaller Vers<EFBFBD>es do Windows baseados
no MSDOS (Win95, Win98, WinMe) podem executar o PostgreSQL utilizando
o Cygwin.
H<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m um porte para Novell Netware 6 em http://forge.novell.com e
uma vers<EFBFBD>o para OS/2 (eComStation) em
http://hobbes.nmsu.edu/cgi-bin/h-search?sh=1&button=Search&key=postgre
SQL&stype=all&sort=type&dir=%2F.
1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
O servidor ftp principal do PostgreSQL <EFBFBD> ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub.
Para obter a rela<EFBFBD><EFBFBD>o de servidores espelhos (mirrors), consulte nosso
website.
1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
A lista de discuss<EFBFBD>o principal <EFBFBD>: pgsql-general@PostgreSQL.org. Ela
est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel para discuss<EFBFBD>es relacionadas ao PostgreSQL. Para se
inscrever, envie um e-mail com as seguintes linhas no corpo (n<EFBFBD>o envie
no assunto):
subscribe
end
para pgsql-general-request@PostgreSQL.org.
H<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m uma lista s<EFBFBD>ntese (digest) dispon<EFBFBD>vel. Para se inscrever,
envie um e-mail para: pgsql-general-digest-request@PostgreSQL.org com
o seguinte corpo:
subscribe
end
S<EFBFBD>nteses (Digests) s<EFBFBD>o enviadas aos membros dessa lista quando a lista
receber cerca de 30k em mensagens.
A lista de discuss<EFBFBD>o sobre bugs est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel. Para se inscrever,
envie um e-mail para pgsql-bugs-request@PostgreSQL.org com o seguinte
corpo:
subscribe
end
H<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m uma lista de discuss<EFBFBD>o dos desenvolvedores dispon<EFBFBD>vel. Para
se inscrever, envie um e-mail para
pgsql-hackers-request@PostgreSQL.org com o seguinte corpo:
subscribe
end
Outras listas de discuss<EFBFBD>es e informa<EFBFBD><EFBFBD>es sobre o PostgreSQL podem ser
encontradas na homepage do PostgreSQL em:
http://www.PostgreSQL.org
O principal canal de IRC <EFBFBD> o #postgresql na Freenode
(irc.freenode.net). Para se conectar voc<EFBFBD> pode utilizar o comando Unix
irc -c '#postgresql' "$USER" irc.freenode.net ou utilizar qualquer
outro cliente de IRC. Um canal hisp<EFBFBD>nico (#postgresql-es) e um franc<EFBFBD>s
(#postgresqlfr) tamb<EFBFBD>m existem na mesma rede. H<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m um canal
PostgreSQL na EFNet.
Uma lista de empresas que prestam suporte comercial est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel em
http://techdocs.postgresql.org/companies.php.
1.7) Qual <EFBFBD> a <EFBFBD>ltima vers<EFBFBD>o?
A <EFBFBD>ltima vers<EFBFBD>o do PostgreSQL <EFBFBD> a vers<EFBFBD>o 7.4.6.
N<EFBFBD>s planejamos lan<EFBFBD>ar vers<EFBFBD>es novas a cada seis ou oito meses.
1.8) Que documenta<EFBFBD><EFBFBD>o est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel?
V<EFBFBD>rios manuais, p<EFBFBD>ginas de manuais (man pages) e alguns exemplos para
teste est<EFBFBD>o inclu<EFBFBD>dos na distribui<EFBFBD><EFBFBD>o. Veja o diret<EFBFBD>rio /doc. Voc<EFBFBD>
pode acessar os manuais online em http://www.PostgreSQL.org/docs.
H<EFBFBD> dois livros sobre PostgreSQL dispon<EFBFBD>veis online em
http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html e
http://www.commandprompt.com/ppbook/. H<EFBFBD> uma lista de livros sobre
PostgreSQL dispon<EFBFBD>veis para compra em
http://techdocs.PostgreSQL.org/techdocs/bookreviews.php. H<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m uma
cole<EFBFBD><EFBFBD>o de artigos t<EFBFBD>cnicos sobre PostgreSQL em
http://techdocs.PostgreSQL.org/.
O programa cliente de linha de comando psql tem alguns comandos \d
para mostrar informa<EFBFBD><EFBFBD>o sobre tipos, operadores, fun<EFBFBD><EFBFBD>es, agrega<EFBFBD><EFBFBD>es,
etc. Use \? para mostrar os comandos dispon<EFBFBD>veis.
Nosso web site cont<EFBFBD>m ainda mais documenta<EFBFBD><EFBFBD>o.
1.9) Como eu posso saber quais s<EFBFBD>o os bugs conhecidos ou caracter<EFBFBD>sticas
ausentes?
PostgreSQL suporta um subconjunto extendido do SQL-92. Veja a nossa
lista de afazeres (TODO) para saber sobre bugs conhecidos,
caracter<EFBFBD>sticas ausentes e planos futuros.
1.10) Como eu posso aprender SQL?
O livro "The PostgreSQL book" em
http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html ensina SQL. H<EFBFBD> outro livro
sobre PostgreSQL em http://www.commandprompt.com/ppbook. H<EFBFBD> bons
tutoriais em http://www.intermedia.net/support/sql/sqltut.shtm, ,
http://ourworld.compuserve.com/homepages/graeme_birchall/HTM_COOK.HTM,
e em http://sqlcourse.com.
Outro <EFBFBD> o "Teach Yourself SQL in 21 Days, Second Edition" em
http://members.tripod.com/er4ebus/sql/index.htm
Muitos dos nossos usu<EFBFBD>rios gostam do The Practical SQL Handbook,
Bowman, Judith S., et al., Addison-Wesley. Outros gostam do The
Complete Reference SQL, Groff et al., McGraw-Hill.
1.11) O PostgreSQL est<EFBFBD> livre do Bug do Mil<EFBFBD>nio?
Sim, n<EFBFBD>s podemos manipular datas ap<EFBFBD>s o ano 2000 AD e antes do ano
2000 BC.
1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
Primeiramente, fa<EFBFBD>a o download do c<EFBFBD>digo-fonte e leia a documenta<EFBFBD><EFBFBD>o
para Desenvolvedores do PostgreSQL no nosso website ou na
distribui<EFBFBD><EFBFBD>o. Depois, se inscreva nas lista de discuss<EFBFBD>o pgsql-hackers
e pgsql-patches. Ent<EFBFBD>o submeta patches de alta qualidade para
pgsql-patches.
H<EFBFBD> algumas pessoas que tem privil<EFBFBD>gios para fazer mudan<EFBFBD>as (commit) na
<EFBFBD>rvore CVS do PostgreSQL. Cada um deles submeteram tantos patches de
alta qualidade que foi imposs<EFBFBD>vel para os committers continuarem a
fazerem as mudan<EFBFBD>as, e ent<EFBFBD>o n<EFBFBD>s confiamos que os patches que eles
submetem s<EFBFBD>o de alta qualidade.
1.13) Como eu informo a exist<EFBFBD>ncia de um bug?
Visite o formul<EFBFBD>rio que reporta bugs do PostgreSQL em
http://www.postgresql.org/support/submitbug.
Verifique tamb<EFBFBD>m o nosso ftp ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub para ver se
h<EFBFBD> uma vers<EFBFBD>o mais recente do PostgreSQL ou patches.
1.14) Como <EFBFBD> o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
H<EFBFBD> v<EFBFBD>rias maneiras de se medir um software: caracter<EFBFBD>sticas,
performance, confiabilidade, suporte e pre<EFBFBD>o.
Caracter<EFBFBD>sticas
PostgreSQL tem muitas caracter<EFBFBD>sticas presentes em muitos SGBDs
comerciais como transa<EFBFBD><EFBFBD>es, subconsultas, gatilhos, vis<EFBFBD>es,
integridade referencial de chave estrangeira e travamento
(lock) sofisticado. N<EFBFBD>s temos algumas caracter<EFBFBD>sticas que eles
n<EFBFBD>o tem, como tipos definidos pelo usu<EFBFBD>rio, heran<EFBFBD>a, regras e
controle de concorr<EFBFBD>ncia de m<EFBFBD>ltiplas vers<EFBFBD>es para reduzir
travamentos (locks).
Performance
A performance do PostgreSQL <EFBFBD> compar<EFBFBD>vel a outros bancos de
dados comerciais e de c<EFBFBD>digo livre. Ele <EFBFBD> mais r<EFBFBD>pido em
algumas coisas, mais lento em outras. Comparado ao MySQL ou
sistemas de bancos de dados "leves", n<EFBFBD>s somos mais r<EFBFBD>pidos com
m<EFBFBD>ltiplos usu<EFBFBD>rios, consultas complexas e carga de consultas de
leitura/escrita. MySQL <EFBFBD> mais r<EFBFBD>pido para consultas simples com
SELECT feitas por poucos usu<EFBFBD>rios. <EFBFBD> claro que o MySQL n<EFBFBD>o tem
muitas das caracter<EFBFBD>sticas mencionadas na se<EFBFBD><EFBFBD>o Caracter<EFBFBD>sticas
acima. N<EFBFBD>s desenvolvemos buscando confiabilidade e
caracter<EFBFBD>sticas, e n<EFBFBD>s continuamos a melhorar a performance a
cada vers<EFBFBD>o.
Confiabilidade
N<EFBFBD>s sabemos que um SGBD deve ser confi<EFBFBD>vel ou ele <EFBFBD> in<EFBFBD>til. N<EFBFBD>s
empenhamos em lan<EFBFBD>ar vers<EFBFBD>es bem testadas, de c<EFBFBD>digo est<EFBFBD>vel e
que tenha o m<EFBFBD>nimo de bugs. Cada vers<EFBFBD>o tem no m<EFBFBD>nimo um m<EFBFBD>s de
teste em vers<EFBFBD>o beta, e nosso hist<EFBFBD>rico de vers<EFBFBD>es mostra que
n<EFBFBD>s podemos fornecer vers<EFBFBD>es est<EFBFBD>veis e s<EFBFBD>lidas que est<EFBFBD>o
prontas para uso em produ<EFBFBD><EFBFBD>o. N<EFBFBD>s acreditamos que somos
comparados a nosso favor com outros sistemas de bancos de dados
nessa <EFBFBD>rea.
Suporte
Nossas listas de discuss<EFBFBD>o fornecem contato com um grupo de
desenvolvedores e usu<EFBFBD>rios para ajudar a resolver muitos
problemas encontrados. Enquanto n<EFBFBD>s n<EFBFBD>o podemos garantir o
conserto, SGBDs comerciais nem sempre fornecem tamb<EFBFBD>m. Com
acesso direto aos desenvolvedores, a comunidade de usu<EFBFBD>rios,
manuais e o c<EFBFBD>digo fonte faz com que o suporte do PostgreSQL
seja superior ao de outros SGBDs. H<EFBFBD> suporte comercial por
incidente dispon<EFBFBD>veis para aqueles que precisam de um. (Veja
se<EFBFBD><EFBFBD>o 1.6 da FAQ.)
Pre<EFBFBD>o
N<EFBFBD>s somos livres para uso dele tanto comercial quanto n<EFBFBD>o
comercial. Voc<EFBFBD> pode adicionar nosso c<EFBFBD>digo ao seu produto sem
limita<EFBFBD><EFBFBD>es, exceto aquelas descritas na nossa licen<EFBFBD>a
compat<EFBFBD>vel com a licen<EFBFBD>a BSD mencionada acima.
1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
PostgreSQL teve sua primeira infra-estrutura em 1996 quando iniciamos.
Somos todos gratos ao Marc Fournier, que criou e gerenciou esta
infra-estrutura ao longo dos anos.
Infra-estrutura de qualidade <EFBFBD> muito importante em um projeto de
c<EFBFBD>digo aberto. Ela previne descontinuidades que podem facilmente
descontinuar o andamento do projeto.
<EFBFBD> claro, que a infra-estrutura n<EFBFBD>o <EFBFBD> barata. H<EFBFBD> v<EFBFBD>rios custos iniciais
e mensais que s<EFBFBD>o necess<EFBFBD>rios para mant<EFBFBD>-la. Se voc<EFBFBD> ou sua empresa
tem dinheiro que pode ser doado para ajudar a financiar esse esfor<EFBFBD>o,
acesse http://store.pgsql.com/shopping/ e fa<EFBFBD>a uma doa<EFBFBD><EFBFBD>o.
Embora a p<EFBFBD>gina mencione PostgreSQL, Inc, a "contribui<EFBFBD><EFBFBD>o" <EFBFBD> somente
para apoiar o projeto PostgreSQL e n<EFBFBD>o financia nenhuma empresa
espec<EFBFBD>fica. Se voc<EFBFBD> preferir, voc<EFBFBD> pode enviar um cheque para o
endere<EFBFBD>o de contato.
Se voc<EFBFBD> tiver uma hist<EFBFBD>ria de sucesso sobre o PostgreSQL, envie-a para
nossa lista advocacy em pgsql-advocacy@postgresql.org.
_________________________________________________________________
Perguntas sobre Clientes
2.1) H<EFBFBD> drivers ODBC para PostgreSQL?
H<EFBFBD> dois drivers ODBC dispon<EFBFBD>veis, PsqlODBC e o OpenLink ODBC.
Voc<EFBFBD> pode fazer o download do PsqlODBC em
http://gborg.postgresql.org/project/psqlodbc/projdisplay.php.
OpenLink ODBC pode ser conseguido em http://www.openlinksw.com. Ele
trabalha com cliente ODBC padr<EFBFBD>o, ent<EFBFBD>o voc<EFBFBD> poder<EFBFBD> ter o ODBC para
PostgreSQL dispon<EFBFBD>vel em toda plataforma que eles suportam (Win, Mac,
Unix, VMS).
Eles provavelmente vender<EFBFBD>o seu produto para pessoas que precisam de
um suporte de qualidade, mas uma vers<EFBFBD>o gratuita estar<EFBFBD> sempre
dispon<EFBFBD>vel. Por favor envie perguntas para postgres95@openlink.co.uk.
2.2) Quais ferramentas est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis para utilizar o PostgreSQL com
p<EFBFBD>ginas Web?
Uma boa introdu<EFBFBD><EFBFBD>o para p<EFBFBD>ginas web que utilizam bancos de dados pode
ser vista em: http://www.webreview.com
Para integra<EFBFBD><EFBFBD>o na Web, PHP <EFBFBD> uma excelente interface. Ele est<EFBFBD> em
http://www.php.net.
Para casos complexos, muitos usam a Interface Perl e CGI.pm ou
mod_perl.
2.3) O PostgreSQL tem interfaces gr<EFBFBD>ficas para iteragir com o usu<EFBFBD>rio?
Sim, h<EFBFBD> v<EFBFBD>rias interfaces gr<EFBFBD>ficas para PostgreSQL dispon<EFBFBD>veis. Entre
elas o PgAccess http://www.pgaccess.org), pgAdmin III
(http://www.pgadmin.org, RHDB Admin (http://sources.redhat.com/rhdb/
), TORA (http://www.globecom.net/tora/, parcialmente comercial) e o
Rekall ( http://www.thekompany.com/products/rekall/, propriet<EFBFBD>ria). H<EFBFBD>
tamb<EFBFBD>m o PhpPgAdmin ( http://phppgadmin.sourceforge.net/ ), uma
interface web para PostgreSQL.
Veja http://techdocs.postgresql.org/guides/GUITools para uma lista
mais detalhada.
2.4) Quais linguagens est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis para comunicar-se com PostgreSQL?
Muitas linguagens de programa<EFBFBD><EFBFBD>o populares cont<EFBFBD>m uma interface para
PostgreSQL. Verifique a lista de extens<EFBFBD>es (m<EFBFBD>dulos) da sua linguagem
de programa<EFBFBD><EFBFBD>o.
As seguintes interfaces est<EFBFBD>o inclu<EFBFBD>das na distribui<EFBFBD><EFBFBD>o do PostgreSQL:
* C (libpq)
* Embedded C (ecpg)
* Java (jdbc)
* Python (PyGreSQL)
* TCL (libpgtcl)
Interfaces adicionais est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis em http://gborg.postgresql.org
na se<EFBFBD><EFBFBD>o de Drivers/Interfaces.
_________________________________________________________________
Perguntas Administrativas
3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
/usr/local/pgsql?
Especifique a op<EFBFBD><EFBFBD>o --prefix quando executar o configure.
3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem Bad System Call ou
uma descarga de mem<EFBFBD>ria (core dump). Por que?
Isto pode ser v<EFBFBD>rios problemas, mas primeiro verifique se voc<EFBFBD> tem
extens<EFBFBD>es do System V instaladas no seu kernel. PostgreSQL requer
suporte no kernel a mem<EFBFBD>ria compartilhada e sem<EFBFBD>foros.
3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros IpcMemoryCreate.
Por que?
Voc<EFBFBD> n<EFBFBD>o configurou a mem<EFBFBD>ria compartilhada corretamente no seu kernel
ou voc<EFBFBD> precisa aumentar a mem<EFBFBD>ria compartilhada dispon<EFBFBD>vel no seu
kernel. A quantidade exata que voc<EFBFBD> precisa vai depender da
arquitetura e de quantos buffers e processos do servidor voc<EFBFBD>
configurou para o postmaster. Muitos sistemas, com o n<EFBFBD>mero padr<EFBFBD>o de
buffers e processos, precisam de aproximadamente 1 MB. Veja a se<EFBFBD><EFBFBD>o
PostgreSQL Administrator's Guide/Server Run-time Environment/Managing
Kernel Resources para mais informa<EFBFBD><EFBFBD>o sobre mem<EFBFBD>ria compartilhada e
sem<EFBFBD>foros.
3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros
IpcSemaphoreCreate. Por que?
Se a mensagem de erro <EFBFBD> IpcSemaphoreCreate: semget failed (No space
left on device) ent<EFBFBD>o o seu kernel n<EFBFBD>o est<EFBFBD> configurado com o n<EFBFBD>mero
de sem<EFBFBD>foros suficientes. O Postgres precisa de um sem<EFBFBD>foro por
processo do servidor. Uma solu<EFBFBD><EFBFBD>o tempor<EFBFBD>ria <EFBFBD> iniciar o postmaster
com um limite pequeno de processos do servidor. Utilize -N com o
par<EFBFBD>metro menor do que o padr<EFBFBD>o (32). Uma solu<EFBFBD><EFBFBD>o permanente seria
aumentar os par<EFBFBD>metros do kernel SEMMNS e SEMMNI.
Sem<EFBFBD>foros inoperantes podem tamb<EFBFBD>m causar danos durante intenso acesso
ao banco de dados.
Se a mensagem <EFBFBD> outra coisa, voc<EFBFBD> possivelmente n<EFBFBD>o tem suporte a
sem<EFBFBD>foro configurado no seu kernel. Veja o Guia do Administrador para
mais informa<EFBFBD><EFBFBD>o sobre mem<EFBFBD>ria compartilhada e sem<EFBFBD>foros.
3.5) Como eu controlo conex<EFBFBD>es de outras m<EFBFBD>quinas?
Por padr<EFBFBD>o, o PostgreSQL s<EFBFBD> permite conex<EFBFBD>es da m<EFBFBD>quina local
utilizando soquetes de dom<EFBFBD>nio Unix ou conex<EFBFBD>es TCP/IP. Outras
m<EFBFBD>quinas n<EFBFBD>o poder<EFBFBD>o conectar-se a menos que voc<EFBFBD> modifique
listen_addresses no postgresql.conf, e habilite a autentica<EFBFBD><EFBFBD>o por
m<EFBFBD>quina modificando o arquivo $PGDATA/pg_hba.conf.
3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance
melhor?
Certamente, <EFBFBD>ndices podem acelerar consultas. O comando EXPLAIN
ANALYZE permite que voc<EFBFBD> veja como o PostgreSQL est<EFBFBD> interpretando a
consulta, e quais os <EFBFBD>ndices s<EFBFBD>o utilizados.
Se voc<EFBFBD> est<EFBFBD> fazendo muitos INSERTs, considere faz<EFBFBD>-los em lote
utilizando o comando COPY. Isso <EFBFBD> mais r<EFBFBD>pido do que INSERTs
individuais. Segundo, senten<EFBFBD>as que n<EFBFBD>o est<EFBFBD>o em um bloco de transa<EFBFBD><EFBFBD>o
BEGIN WORK/COMMIT s<EFBFBD>o consideradas com se estivessem em sua pr<EFBFBD>pria
transa<EFBFBD><EFBFBD>o. Considere executar v<EFBFBD>rias senten<EFBFBD>as em um mesmo bloco de
transa<EFBFBD><EFBFBD>o. Isso reduz a quantidade de transa<EFBFBD><EFBFBD>es. Tamb<EFBFBD>m, considere
remover e criar <EFBFBD>ndices novamente quando estiver fazendo muitas
mudan<EFBFBD>as nos dados.
H<EFBFBD> v<EFBFBD>rias op<EFBFBD><EFBFBD>es de ajuste em Administration Guide/Server Run-time
Environment/Run-time Configuration. Voc<EFBFBD> pode desabilitar o fsync()
utilizando a op<EFBFBD><EFBFBD>o fsync. Isso ir<EFBFBD> impedir que fsync()s enviem os
dados para disco ap<EFBFBD>s cada transa<EFBFBD><EFBFBD>o.
Voc<EFBFBD> pode utilizar a op<EFBFBD><EFBFBD>o shared_buffers para aumentar o n<EFBFBD>mero de
buffers de mem<EFBFBD>ria compartilhada utilizados pelos processos do
servidor. Se voc<EFBFBD> definiu este par<EFBFBD>metro com um valor muito alto, o
postmaster pode n<EFBFBD>o iniciar porque voc<EFBFBD> excedeu o limite de espa<EFBFBD>o de
mem<EFBFBD>ria compartilhada do kernel. Cada buffer <EFBFBD> de 8K e o padr<EFBFBD>o <EFBFBD> de
1000 buffers.
Voc<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m pode utilizar a op<EFBFBD><EFBFBD>o sort_mem (no PostgreSQL 8.0:
work_mem) para aumentar a m<EFBFBD>xima quantidade de mem<EFBFBD>ria utilizada pelo
processo servidor para cada ordena<EFBFBD><EFBFBD>o tempor<EFBFBD>ria. O valor padr<EFBFBD>o <EFBFBD>
1024 (ou seja 1MB).
Voc<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m pode utilizar o comando CLUSTER para agrupar dados em
tabelas para combinar um <EFBFBD>ndice. Veja o manual sobre CLUSTER para mais
informa<EFBFBD><EFBFBD>o.
3.7) Quais caracter<EFBFBD>sticas de depura<EFBFBD><EFBFBD>o est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis?
PostgreSQL tem v<EFBFBD>rias caracter<EFBFBD>sticas que relatam informa<EFBFBD><EFBFBD>es que
podem ser valiosas para fins de depura<EFBFBD><EFBFBD>o.
Primeiro, execute o configure com a op<EFBFBD><EFBFBD>o --enable-cassert, muitos
assert()s monitoram o progresso do n<EFBFBD>cleo (backend) e finalizam o
programa quando alguma coisa inesperada acontece.
O postmaster e o postgres tem v<EFBFBD>rias op<EFBFBD><EFBFBD>es de depura<EFBFBD><EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis.
Primeiro, quando iniciar o postmaster, tenha certeza que voc<EFBFBD> enviou a
saida padr<EFBFBD>o e a sa<EFBFBD>da de erro padr<EFBFBD>o para um arquivo de log, como em:
cd /usr/local/pgsql
./bin/postmaster >server.log 2>&1 &
Isso ir<EFBFBD> criar um arquivo server.log no diret<EFBFBD>rio raiz do PostgreSQL.
Este arquivo conter<EFBFBD> informa<EFBFBD><EFBFBD>es <EFBFBD>teis sobre problemas ou erros
encontrados pelo servidor. O Postmaster tem uma op<EFBFBD><EFBFBD>o -d que permite
que informa<EFBFBD><EFBFBD>es mais detalhadas sejam relatadas. A op<EFBFBD><EFBFBD>o -d <EFBFBD>
acompanhada por um n<EFBFBD>mero que indica o n<EFBFBD>vel de depura<EFBFBD><EFBFBD>o. Esteja
alerta de que alto n<EFBFBD>vel de depura<EFBFBD><EFBFBD>o gera grandes arquivos de log.
Se o postmaster n<EFBFBD>o est<EFBFBD> sendo executado, voc<EFBFBD> pode executar o n<EFBFBD>cleo
do postgres a partir da linha de comando, e digitar a sua senten<EFBFBD>a SQL
diretamente. Isso <EFBFBD> recomendado somente para fins de depura<EFBFBD><EFBFBD>o. Note
que uma nova linha termina a consulta, e n<EFBFBD>o um ponto-e-v<EFBFBD>rgula. Se
voc<EFBFBD> compilou com s<EFBFBD>mbolos de depura<EFBFBD><EFBFBD>o, voc<EFBFBD> pode utilizar um
depurador para ver o que est<EFBFBD> acontecendo. Como o n<EFBFBD>cleo (backend) n<EFBFBD>o
foi iniciado a partir do postmaster, ele n<EFBFBD>o est<EFBFBD> executando em um
ambiente id<EFBFBD>ntico e problemas de itera<EFBFBD><EFBFBD>o com o n<EFBFBD>cleo/travamento n<EFBFBD>o
podem ser reproduzidos.
Se o postmaster est<EFBFBD> sendo executado, inicie o psql em uma janela, e
ent<EFBFBD>o encontre o PID do processo postgres utilizado pelo psql
utilizando SELECT pg_backend_pid(). Utilize um depurador para anexar
ao PID do postgres. Voc<EFBFBD> pode definir pontos de parada (breakpoints)
no depurador e digitar consultas no psql. Se voc<EFBFBD> est<EFBFBD> depurando a
inicializa<EFBFBD><EFBFBD>o do postgres, voc<EFBFBD> pode definir PGOPTIONS="-W n" e ent<EFBFBD>o
iniciar o psql. Isto retardar<EFBFBD> a inicializa<EFBFBD><EFBFBD>o por n segundos ent<EFBFBD>o
voc<EFBFBD> pode anexar o depurador ao processo, definir quaisquer pontos de
parada e continuar pela sequ<EFBFBD>ncia de inicializa<EFBFBD><EFBFBD>o.
H<EFBFBD> v<EFBFBD>rias vari<EFBFBD>veis de configura<EFBFBD><EFBFBD>o do servidor log_* que habilitam a
exibi<EFBFBD><EFBFBD>o de estat<EFBFBD>sticas que podem ser muito <EFBFBD>teis para depura<EFBFBD><EFBFBD>o e
medidas de performance.
Voc<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m pode compilar com perfil para ver que fun<EFBFBD><EFBFBD>es est<EFBFBD>o
demandando tempo de execu<EFBFBD><EFBFBD>o. Os arquivo de perfil do n<EFBFBD>cleo (backend)
ser<EFBFBD>o colocados no diret<EFBFBD>rio pgsql/data/base/dbname. O arquivo de
perfil do cliente ser<EFBFBD> colocado no diret<EFBFBD>rio atual do cliente. O Linux
requer uma compila<EFBFBD><EFBFBD>o com -DLINUX_PROFILE para cria<EFBFBD><EFBFBD>o dos perfis.
3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
Voc<EFBFBD> precisa aumentar o limite do postmaster de quantos processos do
servidor concorrentes ele pode iniciar.
O limite padr<EFBFBD>o <EFBFBD> de 32 processos. Voc<EFBFBD> pode aument<EFBFBD>-lo reiniciando o
postmaster com o valor conveniente de -N ou modificar o
postgresql.conf.
Note que se voc<EFBFBD> definir o -N com um valor maior do que 32, voc<EFBFBD>
tamb<EFBFBD>m deve aumentar -B cujo padr<EFBFBD>o <EFBFBD> 64; -B deve ser pelo menos duas
vezes -N, e provavelmente deve ser mais do que isso para uma melhor
performance. Para um grande n<EFBFBD>mero de processos do servidor, voc<EFBFBD>
tamb<EFBFBD>m precisa aumentar v<EFBFBD>rios par<EFBFBD>metros de configura<EFBFBD><EFBFBD>o do kernel do
Unix. Coisas para serem observadas incluem o tamanho m<EFBFBD>ximo de blocos
de mem<EFBFBD>ria compartilhada, SHMMAX; o n<EFBFBD>mero m<EFBFBD>ximo de sem<EFBFBD>foros, SEMMNS
e SEMMNI; o n<EFBFBD>mero m<EFBFBD>ximo de processos, NPROC; o n<EFBFBD>mero m<EFBFBD>ximo de
processos por usu<EFBFBD>rio, MAXUPRC; e o n<EFBFBD>mero m<EFBFBD>ximo de arquivos abertos,
NFILE e NINODE. A raz<EFBFBD>o na qual o PostgreSQL tem um limite de n<EFBFBD>mero
de processos do servidor permitidos <EFBFBD> para que o seu sistema n<EFBFBD>o fique
sem recursos dispon<EFBFBD>veis.
3.9) O que est<EFBFBD> no diret<EFBFBD>rio pgsql_tmp?
Este diret<EFBFBD>rio cont<EFBFBD>m arquivos tempor<EFBFBD>rios gerados pelo executor de
uma consulta. Por exemplo, se uma ordena<EFBFBD><EFBFBD>o <EFBFBD> necess<EFBFBD>ria para
satisfazer um ORDER BY e a ordena<EFBFBD><EFBFBD>o requer mais espa<EFBFBD>o do que o
par<EFBFBD>metro -S do servidor permite, ent<EFBFBD>o arquivos tempor<EFBFBD>rios s<EFBFBD>o
criados para abrigar os dados extras.
Os arquivos tempor<EFBFBD>rios geralmente s<EFBFBD>o apagados automaticamente, mas
podem persistir caso o servidor termine anormalmente durante a
ordena<EFBFBD><EFBFBD>o. Uma parada e um rein<EFBFBD>cio do postmaster remover<EFBFBD> os arquivos
destes diret<EFBFBD>rios.
3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a atualiza<EFBFBD><EFBFBD>o
entre vers<EFBFBD>es do PostgreSQL?
O time do PostgreSQL faz somente pequenas mudan<EFBFBD>as entre vers<EFBFBD>es
menores, ent<EFBFBD>o atualizar da vers<EFBFBD>o 7.2 para 7.2.1 n<EFBFBD>o requer uma
exporta<EFBFBD><EFBFBD>o e uma importa<EFBFBD><EFBFBD>o. Contudo, vers<EFBFBD>es maiores (i.e. da 7.2
para 7.3) geralmente muda-se o formato interno das tabelas de sistema
e dos arquivo de dados. Essas mudan<EFBFBD>as geralmente s<EFBFBD>o complexas, ent<EFBFBD>o
n<EFBFBD>s n<EFBFBD>o mantemos compatibilidade para os arquivos de dados. Uma
exporta<EFBFBD><EFBFBD>o em um formato gen<EFBFBD>rico que pode ser importada utilizando o
novo formato interno.
Em vers<EFBFBD>es onde o formato em disco n<EFBFBD>o muda, o script pg_upgrade pode
ser utilizado para atualizar sem precisar de um dump/restore. As notas
da vers<EFBFBD>o mencionam se pg_upgrade est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel para a vers<EFBFBD>o.
3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
Por causa do hardware de PC ser em sua maioria compat<EFBFBD>vel, pessoas
tendem a acreditar que todos os hardwares de PC satilde;o de mesma
qualidade. Natilde;o <EFBFBD> verdade. ECC RAM, SCSI e placas m<EFBFBD>e de
qualidade s<EFBFBD>o mais confi<EFBFBD>veis e t<EFBFBD>m uma melhor performance do que
hardwares mais baratos. O PostgreSQL executar<EFBFBD> em quase todo hardware,
mas se a confiabilidade e a performance forem importantes <EFBFBD> prudente
pesquisar sobre as op<EFBFBD><EFBFBD>es de hardware. Nossas listas de discuss<EFBFBD>o
podem ser usadas para discutir op<EFBFBD><EFBFBD>es de hardware e dilemas.
_________________________________________________________________
Perguntas Operacionais
4.1) Qual <EFBFBD> a diferen<EFBFBD>a entre cursores bin<EFBFBD>rios e normais?
Veja o comando DECLARE no manual para uma descri<EFBFBD><EFBFBD>o.
4.2) Como eu fa<EFBFBD>o um SELECT somente dos primeiros registros de uma
consulta? Um registro rand<EFBFBD>mico?
Veja o manual do FETCH, ou utilize SELECT ... LIMIT....
Toda a consulta tem que ser avaliada, mesmo se voc<EFBFBD> s<EFBFBD> quer os
primeiros registros. Considere utilizar uma consulta que tenha um
ORDER BY. Se h<EFBFBD> um <EFBFBD>ndice que combina com o ORDER BY, o PostgreSQL
pode ser capaz de avaliar somente os primeiros registros requisitados,
ou toda consulta tem que ser avaliada at<EFBFBD> que os registros desejados
tenham sido gerados.
Para obter um registro rand<EFBFBD>mico, utilize:
SELECT col
FROM tab
ORDER BY random()
LIMIT 1;
4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso ver
no psql?
Utilize o comando \dt para ver tabelas no psql. Para obter uma lista
completa de comandos no psql voc<EFBFBD> pode utilizar \?. Alternativamente
voc<EFBFBD> pode ler o c<EFBFBD>digo-fonte do psql no arquivo
pgsql/src/bin/psql/describe.c. Ele cont<EFBFBD>m comandos SQL que geram a
sa<EFBFBD>da para os comandos do psql. Voc<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m pode iniciar o psql com a
op<EFBFBD><EFBFBD>o -E ent<EFBFBD>o ser<EFBFBD>o mostradas as consultas utilizadas para executar
os comandos que voc<EFBFBD> digitou. PostgreSQL tamb<EFBFBD>m fornece uma interface
para o INFORMATION SCHEMA SQLi na qual voc<EFBFBD> pode consultar informa<EFBFBD><EFBFBD>es
sobre o banco de dados.
4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de dados?
A funcionalidade DROP COLUMN foi adicionada a vers<EFBFBD>o 7.3 com comando
ALTER TABLE DROP COLUMN. Em vers<EFBFBD>es anteriores, voc<EFBFBD> pode fazer isto:
BEGIN;
LOCK TABLE old_table;
SELECT ... -- selecione todas colunas mas n<EFBFBD>o aquela que voc<EFBFBD> quer remover
INTO TABLE new_table
FROM old_table;
DROP TABLE old_table;
ALTER TABLE new_table RENAME TO old_table;
COMMIT;
Para alterar o tipo de dados de uma coluna, fa<EFBFBD>a isto:
BEGIN;
ALTER TABLE tab ADD COLUMN new_col new_data_type;
UPDATE tab SET new_col = CAST(old_col AS new_data_type);
ALTER TABLE tab DROP COLUMN old_col;
COMMIT;
Voc<EFBFBD> pode querer executar o comando VACUUM FULL tab para recuperar o
espa<EFBFBD>o em disco utilizado pelos registros expirados.
4.5) Qual <EFBFBD> o tamanho m<EFBFBD>ximo de um registro, uma tabela e um banco de
dados?
Estes s<EFBFBD>o os limites:
Tamanho m<EFBFBD>ximo de um banco de dados? ilimitado (existem bancos de dados de 32 TB)
Tamanho m<EFBFBD>ximo de uma tabela? 32 TB
Tamanho m<EFBFBD>ximo de um registro? 1.6TB
Tamanho m<EFBFBD>ximo de um campo? 1 GB
N<EFBFBD>mero m<EFBFBD>ximo de registros em uma tabela? ilimitado
N<EFBFBD>mero m<EFBFBD>ximo de colunas em uma tabela? 250-1600 dependendo dos tipos das colunas
N<EFBFBD>mero m<EFBFBD>ximo de <EFBFBD>ndices em uma tabela? ilimitado
<EFBFBD> claro, que eles n<EFBFBD>o s<EFBFBD>o ilimitados, mas limitados ao espa<EFBFBD>o em disco
dispon<EFBFBD>vel e espa<EFBFBD>o em mem<EFBFBD>ria/swap. A Performance ser<EFBFBD> penalizada
quando estes valores se tornarem grandes.
O tamanho m<EFBFBD>ximo de uma tabela com 32 TB n<EFBFBD>o requer suporte a arquivos
grandes do sistema operacional. Tabelas grandes s<EFBFBD>o armazenadas como
m<EFBFBD>ltiplos arquivos de 1 GB ent<EFBFBD>o o limite do sistema de arquivos n<EFBFBD>o <EFBFBD>
importante.
O tamanho m<EFBFBD>ximo de uma tabela e o n<EFBFBD>mero m<EFBFBD>ximo de colunas pode ser
quadruplicadas aumentando-se o tamanho dos blocos para 32k.
4.6) Quanto espa<EFBFBD>o em disco <EFBFBD> necess<EFBFBD>rio para armazenar dados de um arquivo
texto?
Um banco de dados PostgreSQL ir<EFBFBD> requerer at<EFBFBD> cinco vezes a quantidade
de espa<EFBFBD>o requerida para armazenar dados em um arquivo texto.
Como um exemplo, considere um arquivo com 100.000 linhas contendo um
inteiro e uma descri<EFBFBD><EFBFBD>o em cada linha. Suponha que o tamanho m<EFBFBD>dio da
descri<EFBFBD><EFBFBD>o <EFBFBD> de vinte bytes. O arquivo ter<EFBFBD> 2.8 MB. O tamanho do
arquivo do banco de dados PostgreSQL que cont<EFBFBD>m esses dados pode ser
estimado em 6.4 MB:
32 bytes: cada cabe<EFBFBD>alho de registro (aproximadamente)
24 bytes: um campo int e um campo texto
+ 4 bytes: ponteiro na p<EFBFBD>gina para a tupla
-------------------------------------------
60 bytes por registro
O tamanho de uma p<EFBFBD>gina de dados no PostgreSQL <EFBFBD> 8192 bytes (8 KB), ent<EFBFBD>o:
8192 bytes por p<EFBFBD>gina
------------------------ = 136 registros por p<EFBFBD>gina do banco de dados (arredondado para baixo)
60 bytes por registro
100000 registros de dados
---------------------------- = 735 p<EFBFBD>ginas do banco de dados (arredondadopara cima)
128 registros por p<EFBFBD>gina
735 p<EFBFBD>ginas do banco de dados * 8192 bytes por p<EFBFBD>gina = 6,021,120 bytes (6 MB)
<EFBFBD>ndices n<EFBFBD>o requerem muito espa<EFBFBD>o, mas cont<EFBFBD>m dados que foram
indexados, ent<EFBFBD>o eles podem ocupar algum espa<EFBFBD>o.
NULLs s<EFBFBD>o armazenados como bitmaps, ent<EFBFBD>o eles utilizam muito pouco
espa<EFBFBD>o.
4.7) Como eu descrubo quais tabelas, <EFBFBD>ndices, bancos de dados e usu<EFBFBD>rios
est<EFBFBD>o definidos?
psql tem uma variadade de comandos com barra invertida que mostram
tais informa<EFBFBD><EFBFBD>es. Utilize \? para v<EFBFBD>-los. H<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m tabelas do sistema
que come<EFBFBD>am com pg_ e que os descrevem tamb<EFBFBD>m. Tamb<EFBFBD>m, psql -l listar<EFBFBD>
todos os bancos de dados.
Veja tamb<EFBFBD>m o arquivo pgsql/src/tutorial/syscat.source. Ele ilustra
muitos SELECTs necess<EFBFBD>rios para obter informa<EFBFBD><EFBFBD>o das tabelas do
sistema de banco de dados.
4.8) Minhas consultas est<EFBFBD>o lentas ou n<EFBFBD>o est<EFBFBD>o utilizando <EFBFBD>ndices. Por
que?
<EFBFBD>ndices n<EFBFBD>o s<EFBFBD>o automaticamente utilizados por toda consulta. <EFBFBD>ndices
s<EFBFBD> s<EFBFBD>o utilizados se uma tabela <EFBFBD> maior do que o tamanho m<EFBFBD>nimo e uma
consulta seleciona somente uma porcentagem pequena de registros de uma
tabela. Isto porque o acesso rand<EFBFBD>mico ao disco causado por uma busca
por <EFBFBD>ndice pode ser mais lento do que uma leitura ao longo da tabela
ou uma busca sequencial.
Para determinar se um <EFBFBD>ndice pode ser utilizado, o PostgreSQL deve ter
estat<EFBFBD>sticas sobre a tabela. Estas estat<EFBFBD>sticas s<EFBFBD>o coletadas
utilizando VACUUM ANALYZE ou simplesmente ANALYZE. Utilizando
estat<EFBFBD>sticas, o otimizador saber quantos registros h<EFBFBD> na tabela e pode
determinar melhor se um <EFBFBD>ndice deve ser utilizado. Estat<EFBFBD>sticas tamb<EFBFBD>m
s<EFBFBD>o <EFBFBD>teis para determinar a ordem de jun<EFBFBD><EFBFBD>o <EFBFBD>tima e m<EFBFBD>todos de jun<EFBFBD><EFBFBD>o.
Cole<EFBFBD><EFBFBD>o de estat<EFBFBD>sticas deve ser feita periodicamente a medida que o
conte<EFBFBD>do da tabela muda.
<EFBFBD>ndices n<EFBFBD>o s<EFBFBD>o normalmente utilizados para ORDER BY ou para fazer
jun<EFBFBD><EFBFBD>es. Uma busca sequencial seguida por uma ordena<EFBFBD><EFBFBD>o expl<EFBFBD>cita <EFBFBD>
usualmente mais r<EFBFBD>pida do que uma busca por <EFBFBD>ndice em uma tabela
grande.
Contudo, LIMIT combinado com ORDER BY frequentemente utilizar<EFBFBD> um
<EFBFBD>ndice porque somente uma pequena por<EFBFBD><EFBFBD>o da tabela <EFBFBD> retornada. De
fato, embora MAX() e MIN() n<EFBFBD>o utilizem <EFBFBD>ndices, <EFBFBD> poss<EFBFBD>vel obter tais
valores utilizando um <EFBFBD>ndice com ORDER BY e LIMIT:
SELECT col
FROM tab
ORDER BY col [ DESC ]
LIMIT 1;
Se voc<EFBFBD> acredita que o otimizador est<EFBFBD> incorreto ao escolher uma busca
sequencial, utilize SET enable_seqscan TO 'off' e execute testes para
ver se uma busca por <EFBFBD>ndice <EFBFBD> de fato <EFBFBD> mais r<EFBFBD>pida.
Quando <EFBFBD> utilizado operadores com curingas tais como LIKE ou ~,
<EFBFBD>ndices s<EFBFBD> podem ser utilizados em certas circunst<EFBFBD>ncias:
* O <EFBFBD>n<EFBFBD>cio de uma string de busca deve ser o in<EFBFBD>cio da string, i.e.
+ modelos no LIKE n<EFBFBD>o devem come<EFBFBD>ar com %.
+ modelos no ~ (express<EFBFBD>o regular) n<EFBFBD>o devem come<EFBFBD>ar com ^.
* A string de busca n<EFBFBD>o pode iniciar com uma classe de caracteres,
i.e. [a-e].
* Buscas que n<EFBFBD>o diferenciam mai<EFBFBD>sculas de min<EFBFBD>sculas tais como
ILIKE e ~* n<EFBFBD>o utilizam <EFBFBD>ndices. Ao inv<EFBFBD>s, utilize <EFBFBD>ndices
funcionais, que s<EFBFBD>o descritos na se<EFBFBD><EFBFBD>o 4.12.
* A localidade padr<EFBFBD>o C deve ser utilizada durante o initdb porque
n<EFBFBD>o <EFBFBD> poss<EFBFBD>vel saber o pr<EFBFBD>ximo/maior caracter em uma localidade
que n<EFBFBD>o seja a C. Voc<EFBFBD> pode criar um <EFBFBD>ndice especial
text_pattern_ops para tais casos que funcionam somente para
indexa<EFBFBD><EFBFBD>o utilizando LIKE.
Em vers<EFBFBD>es anteriores a 8.0, <EFBFBD>ndices frequentemente n<EFBFBD>o podiam ser
usados a menos que os tipos de dados correspodessem aos tipos da
coluna do <EFBFBD>ndice. Isto <EFBFBD> particularmente verdadeiro para <EFBFBD>ndices de
coluna int2, int8 e numeric.
4.9) Como eu vejo como o otimizador de consulta est<EFBFBD> avaliando a minha
consulta?
Veja o comando EXPLAIN no manual.
4.10) O que <EFBFBD> um <EFBFBD>ndice de <EFBFBD>rvore R?
Um <EFBFBD>ndice de <EFBFBD>rvore B <EFBFBD> utilizado para indexa<EFBFBD><EFBFBD>o de dados espaciais.
Um <EFBFBD>ndice do tipo hash n<EFBFBD>o pode manipular buscas em intervalos. Um
<EFBFBD>ndice de <EFBFBD>rvore B manipula somente buscas em intervalos em uma
dimens<EFBFBD>o. Um <EFBFBD>ndice de <EFBFBD>rvore R pode manipular dados
multidimensionais. Por exemplo, se um <EFBFBD>ndice de <EFBFBD>rvore R pode ser
contruido em um atributo do tipo point, o sistema pode responder mais
eficientemente consultas tais como "busque todos os pontos dentro dos
limites do ret<EFBFBD>ngulo."
A pesquisa can<EFBFBD>nica que descreve o modelo original da <EFBFBD>rvore R est<EFBFBD>
em:
Guttman, A. "R-trees: A Dynamic Index Structure for Spatial
Searching." Proceedings of the 1984 ACM SIGMOD Int'l Conf on Mgmt of
Data, 45-57.
Voc<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m pode encontrar esse documento em "Readings in Database
Systems" do Stonebraker
<EFBFBD>rvores R podem manipular pol<EFBFBD>gonos e caixas. Na teoria, <EFBFBD>rvores R
podem ser extendidos para manipular um grande n<EFBFBD>mero de dimens<EFBFBD>es. Na
pr<EFBFBD>tica, extendendo <EFBFBD>rvores R requer um pouco de trabalho e n<EFBFBD>s n<EFBFBD>o
temos atualmente nenhuma documenta<EFBFBD><EFBFBD>o de como faz<EFBFBD>-lo.
4.11) O que <EFBFBD> um Otimizador Gen<EFBFBD>tico de Consultas?
O m<EFBFBD>dulo GEQO acelera a otimiza<EFBFBD><EFBFBD>o de consultas quando se faz uma
jun<EFBFBD><EFBFBD>o de v<EFBFBD>rias tabelas utilizando o conceito de Algoritmo Gen<EFBFBD>tico
(AG). Isso permite a manipula<EFBFBD><EFBFBD>o de consultas com muitas jun<EFBFBD><EFBFBD>es
utilizando buscas n<EFBFBD>o exaustivas.
4.12) Como eu fa<EFBFBD>o buscas com express<EFBFBD>es regulares e buscas com express<EFBFBD>es
regulares sem diferenciar mai<EFBFBD>sculas de min<EFBFBD>sculas? Como eu utilizo um
<EFBFBD>ndice para buscas que n<EFBFBD>o diferenciam mai<EFBFBD>sculas de min<EFBFBD>sculas?
O operador ~ faz avalia<EFBFBD><EFBFBD>o de express<EFBFBD>es regulares, e ~* faz avalia<EFBFBD><EFBFBD>o
n<EFBFBD>o sens<EFBFBD>vel a mai<EFBFBD>sculas de express<EFBFBD>es regulares. A variante n<EFBFBD>o
sens<EFBFBD>vel a mai<EFBFBD>sculas do LIKE <EFBFBD> chamada de ILIKE.
Compara<EFBFBD><EFBFBD>es de igualdade n<EFBFBD>o sens<EFBFBD>veis a mai<EFBFBD>sculas s<EFBFBD>o normalmente
expressadas como:
SELECT *
FROM tab
WHERE lower(col) = 'abc';
Isso n<EFBFBD>o ir<EFBFBD> utilizar o <EFBFBD>ndice padr<EFBFBD>o. Contudo, se voc<EFBFBD> criar um
<EFBFBD>ndice funcional, ele ser<EFBFBD> utilizado:
CREATE INDEX tabindex ON tab (lower(col));
4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo <EFBFBD> NULL?
Voc<EFBFBD> pode testar a coluna com IS NULL e IS NOT NULL.
4.14) Qual <EFBFBD> a difenren<EFBFBD>a entre os v<EFBFBD>rios tipos de dados de caracteres?
Tipo Nome Interno Notas
--------------------------------------------------
VARCHAR(n) varchar tamanho especifica o comprimento m<EFBFBD>ximo, sem preenchimento
CHAR(n) bpchar preenchimento em branco para comprimento fixo espec<EFBFBD>fico
TEXT text nenhum limite superior espec<EFBFBD>fico no comprimento
BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento vari<EFBFBD>vel (null-byte safe)
"char" char um caracter
Voc<EFBFBD> ver<EFBFBD> o nome interno quando examinar o cat<EFBFBD>logo do sistema e em
algumas mensagens de erro.
Os primeiros quatro tipos acima s<EFBFBD>o do tipo "varlena" (i.e., os
primeiros quatro bytes no disco s<EFBFBD>o o comprimento seguido pelos
dados). Consequentemente o espa<EFBFBD>o atual utilizado <EFBFBD> ligeiramente maior
do que o tamanho declarado. Contudo, esses tipos de dados tamb<EFBFBD>m s<EFBFBD>o
sujeitos a compress<EFBFBD>o ou a serem armazenados fora do padr<EFBFBD>o utilizando
o TOAST, ent<EFBFBD>o o espa<EFBFBD>o em disco pode tamb<EFBFBD>m ser bem menor do que o
esperado.
VARCHAR(n) <EFBFBD> melhor quando est<EFBFBD> armazenando cadeias de caracteres de
comprimento vari<EFBFBD>vel e h<EFBFBD> um limite de tamanho desta cadeia. TEXT <EFBFBD>
para cadeias de caracteres de comprimento ilimitado, com o m<EFBFBD>ximo de
um gigabyte.
CHAR(n) preenche com espa<EFBFBD>os em branco at<EFBFBD> o tamanho especificado,
enquanto o VARCHAR(n) armazena somente os caracteres fornecidos. BYTEA
<EFBFBD> para armazenar dados bin<EFBFBD>rios, particularmente valores que incluem
bytes NULL. Todos os tipos descritos aqui tem caracter<EFBFBD>sticas de
performance similares.
4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
PostgreSQL suporta o tipo de dados SERIAL. Ele cria automaticamente
uma sequ<EFBFBD>ncia. Por exemplo:
CREATE TABLE pessoa (
id SERIAL,
nome TEXT
);
<EFBFBD> automaticamente traduzido em:
CREATE SEQUENCE pessoa_id_seq;
CREATE TABLE pessoa (
id INT4 NOT NULL DEFAULT nextval('pessoa_id_seq'),
nome TEXT
);
Veja a p<EFBFBD>gina sobre create_sequence no manual para mais informa<EFBFBD><EFBFBD>o
sobre sequ<EFBFBD>ncias. Voc<EFBFBD> tamb<EFBFBD>m pode utilizar o campo OID para cada
registro como um valor <EFBFBD>nico. Contudo, se voc<EFBFBD> precisar exportar e
importar o banco de dados, voc<EFBFBD> precisa utilizar a op<EFBFBD><EFBFBD>o -o do pg_dump
ou a op<EFBFBD><EFBFBD>o COPY WITH OIDS para preservar os OIDs.
4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
Uma abordagem <EFBFBD> obter o pr<EFBFBD>ximo valor SERIAL de uma sequ<EFBFBD>ncia com a
fun<EFBFBD><EFBFBD>o nextval() antes de inserir e ent<EFBFBD>o inserir com o valor
explicitamente. Utilizando o exemplo da tabela em 4.15.1, um exemplo
em pseudo-linguagem se pareceria com isto:
novo_id = execute("SELECT nextval('pessoa_id_seq')");
execute("INSERT INTO pessoa (id, nome) VALUES (novo_id, 'Blaise Pascal')");
Voc<EFBFBD> poderia ent<EFBFBD>o ter tamb<EFBFBD>m o novo valor armazenado em novo_id para
utilizar em outras consultas (i.e., como uma chave estrangeira da
tabela pessoa). Note que o nome da SEQUENCE criada automaticamente
ser<EFBFBD> <tabela>_<coluna>_seq, onde tabela e coluna s<EFBFBD>o os nomes da
tabela e da coluna SERIAL, respectivamente.
Alternativamente, voc<EFBFBD> poderia obter o valor SERIAL atribu<EFBFBD>do com a
fun<EFBFBD><EFBFBD>o currval() depois de t<EFBFBD>-lo inserido por padr<EFBFBD>o, i.e.,
execute("INSERT INTO pessoa (nome) VALUES ('Blaise Pascal')");
novo_id = execute("SELECT currval('pessoa_id_seq')");
Finalmente, voc<EFBFBD> poderia utilizar o OID retornado da senten<EFBFBD>a INSERT
para obter o valor padr<EFBFBD>o, embora este seja a abordagem menos
port<EFBFBD>vel, pois o valor do oid n<EFBFBD>o ultrapassa 4 bilh<EFBFBD>es. Em Perl,
utilizando DBI com o m<EFBFBD>dulo DBD::Pg, o valor do oid est<EFBFBD> dispon<EFBFBD>vel
via $sth->{pg_oid_status} depois de $sth->execute().
4.15.3) currval() n<EFBFBD>o lida com condi<EFBFBD><EFBFBD>o de corrida com outros usu<EFBFBD>rios?
N<EFBFBD>o. currval() retorna o valor atual atribuido pelo seu n<EFBFBD>cleo
(backend), e n<EFBFBD>o por todos os usu<EFBFBD>rios.
4.15.4) Por que os n<EFBFBD>meros da minha sequ<EFBFBD>ncia n<EFBFBD>o s<EFBFBD>o reutilizados quando
uma transa<EFBFBD><EFBFBD>o <EFBFBD> abortada? Por que h<EFBFBD> intervalos nos n<EFBFBD>meros da minha
sequ<EFBFBD>ncia/coluna SERIAL?
Para melhorar a concorr<EFBFBD>ncia, valores da sequ<EFBFBD>ncia s<EFBFBD>o atribu<EFBFBD>dos a
transa<EFBFBD><EFBFBD>es correntes e n<EFBFBD>o s<EFBFBD>o travados at<EFBFBD> que a transa<EFBFBD><EFBFBD>o seja
finalizada. Isso causa intervalos na numera<EFBFBD><EFBFBD>o por causa de transa<EFBFBD><EFBFBD>es
abortadas.
4.16) O que <EFBFBD> um OID? O que <EFBFBD> um TID?
OIDs s<EFBFBD>o a resposta do PostgreSQL a ids <EFBFBD>nicos de registros. Cada
registro que <EFBFBD> criado no PostgreSQL recebe um OID <EFBFBD>nico. Todos OIDs
produzidos durante o initdb s<EFBFBD>o menores do que 16384 (de
include/access/transam.h). Todos os OIDs criados pelo usu<EFBFBD>rio s<EFBFBD>o
iguais ou maiores do que este valor. Por padr<EFBFBD>o, todos estes OIDs s<EFBFBD>o
<EFBFBD>nicos n<EFBFBD>o somente na tabela ou no banco de dados, mas na instala<EFBFBD><EFBFBD>o
do PostgreSQL.
PostgreSQL utiliza OIDs nas tabelas internas do sistema para ligar
registros entre tabelas. Estes OIDs podem ser utilizados para
identificar registros de usu<EFBFBD>rios espec<EFBFBD>ficos e podem ser utilizados
em jun<EFBFBD><EFBFBD>es. <EFBFBD> recomendado que voc<EFBFBD> utilize o tipo de coluna OID para
armazenar valores OID. Voc<EFBFBD> pode criar um <EFBFBD>ndice no campo OID para
acesso r<EFBFBD>pido.
OIDs s<EFBFBD>o atribu<EFBFBD>dos para todas os registros novos de uma <EFBFBD>rea central
que <EFBFBD> utilizada por todos os bancos de dados. Se voc<EFBFBD> quer mudar o OID
de alguma coisa, ou se voc<EFBFBD> quer fazer uma c<EFBFBD>pia da tabela, com os
OIDs, n<EFBFBD>o h<EFBFBD> raz<EFBFBD>o para que voc<EFBFBD> n<EFBFBD>o possa faz<EFBFBD>-la:
CREATE TABLE nova_tabela(minha_coluna int);
SELECT oid as oid_antigo, minha_coluna INTO tabela_tmp FROM tabela_antiga;
COPY tabela_tmp TO '/tmp/pgtable';
DROP TABLE tabela_tmp;
COPY nova_tabela WITH OIDS FROM '/tmp/pgtable';
OIDs s<EFBFBD>o armazenados como inteiros de 4 bytes, e n<EFBFBD>o ultrapassam 4
bilh<EFBFBD>es. Ningu<EFBFBD>m nunca reportou que isso tenha ocorrido, e n<EFBFBD>s
planejamos remover o limite antes que alg<EFBFBD>em o alcan<EFBFBD>e.
TIDs s<EFBFBD>o utilizados para identificar registros f<EFBFBD>sicos espec<EFBFBD>ficos com
valores de bloco e deslocamento. TIDs mudam ap<EFBFBD>s registros serem
modificados ou recarregados. Eles s<EFBFBD>o utilizados por <EFBFBD>ndices para
apontar para registros f<EFBFBD>sicos.
4.17) Qual <EFBFBD> o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
O c<EFBFBD>digo-fonte e documenta<EFBFBD><EFBFBD>o antiga utiliza termos de uso comum. Aqui
est<EFBFBD>o alguns deles:
* tabela, rela<EFBFBD><EFBFBD>o, classe
* linha, registro, tupla
* coluna, campo, atributo
* recupera, seleciona
* altera, atualiza
* incrementa, insere
* OID, valor serial
* portal, cursor
* intervalo vari<EFBFBD>vel, nome da tabela, alias de tabela
Uma lista de termos gerais de bancos de dados pode ser encontrada em:
http://hea-www.harvard.edu/MST/simul/software/docs/pkgs/pgsql/glossary
/glossary.html
4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
AllocSetAlloc()"?
Voc<EFBFBD> provavelmente est<EFBFBD> sem mem<EFBFBD>ria virtual no sistema, ou o seu
n<EFBFBD>cleo (kernel) tem um limite baixo para certos recursos. Tente isto
antes de iniciar o postmaster:
ulimit -d 262144
limit datasize 256m
Dependendo da sua shell, somente um desses comando ter<EFBFBD> sucesso, mas
ele definir<EFBFBD> o segmento de dados do seu processo com um limite maior e
talvez permita que a consulta seja feita. Este comando <EFBFBD> aplicado ao
processo atual e todos os subprocessos criados depois do comando ser
executado. Se voc<EFBFBD> tiver problemas com o cliente SQL porque o n<EFBFBD>cleo
(backend) retornou muitos dados, tente-o antes de iniciar o cliente.
4.19) Como eu informo qual vers<EFBFBD>o do PostgreSQL eu estou utilizando?
No psql, digite SELECT version();
4.20) Por que minhas opera<EFBFBD><EFBFBD>es com objetos grandes retorna "invalid large
obj descriptor"?
Voc<EFBFBD> precisa colocar BEGIN WORK e COMMIT ao redor de qualquer uso de
opera<EFBFBD><EFBFBD>es com objetos grandes, isto <EFBFBD>, ao redor de lo_open ...
lo_close.
Atualmente PostgreSQL obriga o fechamento de manipula<EFBFBD><EFBFBD>o de um objeto
grande quando uma transa<EFBFBD><EFBFBD>o <EFBFBD> submetida (commit). Ent<EFBFBD>o a primeira
tentativa de fazer qualquer coisa com o manipulador ir<EFBFBD> retornar
invalid large obj descriptor. Ent<EFBFBD>o o c<EFBFBD>digo que funcionava (ao menos
a algum tempo atr<EFBFBD>s) agora ir<EFBFBD> retornar uma mensagem de erro se voc<EFBFBD>
n<EFBFBD>o utilizar uma transa<EFBFBD><EFBFBD>o.
4.21) Como eu crio uma coluna que conter<EFBFBD> por padr<EFBFBD>o a hora atual?
Utilize CURRENT_TIMESTAMP:
CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );
4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN est<EFBFBD>o t<EFBFBD>o lentas?
Em vers<EFBFBD>es anteriores a 7.4, subconsultas eram agrupadas em consultas
externas utilizando uma busca sequencial no resultado da subconsulta
de cada registro da consulta externa. Se uma subconsulta retorna
somente alguns registros e a consulta externa retorna muitos
registros, IN <EFBFBD> mais r<EFBFBD>pido. Para acelerar consultas externas,
substitua IN por EXISTS:
SELECT *
FROM tab
WHERE col IN (SELECT subcol FROM subtab);
por:
SELECT *
FROM tab
WHERE EXISTS (SELECT subcol FROM subtab WHERE subcol = col);
Para isto ser r<EFBFBD>pido, subcol deve ser uma coluna indexada.
A partir da vers<EFBFBD>o 7.4, IN utiliza a mesma t<EFBFBD>cnica de agrupamento do
que consultas normais, e <EFBFBD> recomendado utilizar EXISTS.
4.23) Como eu fa<EFBFBD>o uma jun<EFBFBD><EFBFBD>o externa (outer join)?
PostgreSQL suporta jun<EFBFBD><EFBFBD>es externas utilizando a sintaxe padr<EFBFBD>o do
SQL. Aqui temos dois exemplos:
SELECT *
FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 ON (t1.col = t2.col);
or
SELECT *
FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 USING (col);
Essas duas consultas ind<EFBFBD>nticas juntam t1.col com t2.col, e tamb<EFBFBD>m
retornam qualquer registro que n<EFBFBD>o foi juntado em t1 (aqueles que n<EFBFBD>o
combinaram com t2). Uma jun<EFBFBD><EFBFBD>o a direita RIGHT adicionaria registros
que n<EFBFBD>o foram juntados da tabela t2. Uma jun<EFBFBD><EFBFBD>o completa (FULL)
retornaria os registros combinados mais todos os registros n<EFBFBD>o
combinados de t1 e t2. A palavra OUTER <EFBFBD> opcional e <EFBFBD> assumida nas
jun<EFBFBD><EFBFBD>es LEFT, RIGHT e FULL. Jun<EFBFBD><EFBFBD>es ordin<EFBFBD>rias s<EFBFBD>o chamadas jun<EFBFBD><EFBFBD>es
naturais (INNER).
Em vers<EFBFBD>es anteriores, jun<EFBFBD><EFBFBD>es externas podiam ser simuladas
utilizando UNION e NOT IN. Por exemplo, quando juntar tab1 e tab2, a
consulta a seguir faz uma jun<EFBFBD><EFBFBD>o externa de duas tabelas:
SELECT tab1.col1, tab2.col2
FROM tab1, tab2
WHERE tab1.col1 = tab2.col1
UNION ALL
SELECT tab1.col1, NULL
FROM tab1
WHERE tab1.col1 NOT IN (SELECT tab2.col1 FROM tab2)
ORDER BY col1
4.24) Como eu fa<EFBFBD>o consultas utilizando m<EFBFBD>ltiplos bancos de dados?
N<EFBFBD>o h<EFBFBD> outra maneira de consultar um banco de dados caso ele n<EFBFBD>o seja
o atual. Porque o PostgreSQL carrega cat<EFBFBD>logos do sistema espec<EFBFBD>ficos
do banco de dados, <EFBFBD> incerto como uma consulta em banco de dados
distintos pode se comportar.
contrib/dblink permite consultas em bancos de dados distintos
utilizando chamadas de fun<EFBFBD><EFBFBD>es. <EFBFBD> claro, que um cliente pode fazer
conex<EFBFBD>es simult<EFBFBD>neas em bancos de dados diferentes e juntar os
resultados no cliente.
4.25) Como eu retorno m<EFBFBD>ltiplos registros ou colunas de uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o?
No 7.3, voc<EFBFBD> pode facilmente retornar m<EFBFBD>ltiplos registros ou colunas
de uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o,
http://techdocs.postgresql.org/guides/SetReturningFunctions.
4.26) Por que eu n<EFBFBD>o posso confiar na cria<EFBFBD><EFBFBD>o/remo<EFBFBD><EFBFBD>o de tabelas
tempor<EFBFBD>rias em fun<EFBFBD><EFBFBD>es PL/PgSQL?
PL/PgSQL armazena o conte<EFBFBD>do da fun<EFBFBD><EFBFBD>o, e o efeito indesejado <EFBFBD> que se
uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o PL/PgSQL acessa uma tabela tempor<EFBFBD>ria, e aquela tabela <EFBFBD>
removida e criada novamente, e a fun<EFBFBD><EFBFBD>o <EFBFBD> chamada novamente, a fun<EFBFBD><EFBFBD>o
ir<EFBFBD> falhar porque o conte<EFBFBD>do armazenado da fun<EFBFBD><EFBFBD>o ainda apontar<EFBFBD> para
a tabela tempor<EFBFBD>ria antiga. A solu<EFBFBD><EFBFBD>o <EFBFBD> utilizar o EXECUTE para acesso
a tabelas tempor<EFBFBD>rias no PL/PgSQL. Isto ir<EFBFBD> fazer com que a consulta
seja avaliada toda vez.
4.27) Que op<EFBFBD><EFBFBD>es para encripta<EFBFBD><EFBFBD>o est<EFBFBD>o dispon<EFBFBD>veis?
* No contrib/pgcrypto cont<EFBFBD>m muitas fun<EFBFBD><EFBFBD>es de encripta<EFBFBD><EFBFBD>o para
serem utilizados em consultas SQL.
* Para encriptar a transmiss<EFBFBD>o do cliente ao servidor, o servidor
deve ter a op<EFBFBD><EFBFBD>o ssl definida como true no postgresql.conf, e um
registro host ou hostssl deve existir no pg_hba.conf, e o sslmode
no cliente n<EFBFBD>o deve estar disable. (Note que tamb<EFBFBD>m <EFBFBD> poss<EFBFBD>vel
utilizar outros esquemas de transporte encriptado, tais como
stunnel ou ssh, ao inv<EFBFBD>s da conex<EFBFBD>o SSL nativa do PostgreSQL.)
* Senhas dos usu<EFBFBD>rios do banco de dados s<EFBFBD>o automaticamente
encriptadas quando armazenadas na vers<EFBFBD>o 7.3. Em vers<EFBFBD>es
anteriores, voc<EFBFBD> deve habilitar a op<EFBFBD><EFBFBD>o PASSWORD_ENCRYPTION no
postgresql.conf.
* O servidor pode executar utilizando um sistema de arquivos
encriptado.
_________________________________________________________________
Extendendo o PostgreSQL
5.1) Eu escrevi uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o. Quando eu executo-a no psql, por que ela
finaliza o programa com descarga de mem<EFBFBD>ria (core dump)?
O problema pode ser v<EFBFBD>rias coisas. Tente testar sua fun<EFBFBD><EFBFBD>o em um
programa independente.
5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e fun<EFBFBD><EFBFBD>es novas para o
PostgreSQL?
Envie as suas extens<EFBFBD>es para a lista de discuss<EFBFBD>o pgsql-hackers, e
elas eventualmente ser<EFBFBD>o colocadas no subdiret<EFBFBD>rio contrib/.
5.3) Como eu escrevo uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o em C que retorna uma tupla?
Em vers<EFBFBD>es do PostgreSQL a partir da 7.3, fun<EFBFBD><EFBFBD>es que retornam tuplas
s<EFBFBD>o suportadas em C, PL/PgSQL e SQL. Veja o Guia do Programador para
mais informa<EFBFBD><EFBFBD>o. Um exemplo de uma fun<EFBFBD><EFBFBD>o escrita em C e que retorna
tuplas pode ser encontrada em contrib/tablefunc.
5.4) Eu alterei um arquivo do c<EFBFBD>digo-fonte. Por que a recompila<EFBFBD><EFBFBD>o n<EFBFBD>o
surtiu efeito?
Os arquivos Makefiles n<EFBFBD>o tem as depend<EFBFBD>ncias corretas para incluir
arquivos. Voc<EFBFBD> deve executar um make clean e ent<EFBFBD>o o make. Se voc<EFBFBD>
est<EFBFBD> utilizando o GCC voc<EFBFBD> pode utilizar a op<EFBFBD><EFBFBD>o --enable-depend do
configure para o compilador computar as depend<EFBFBD>ncias automaticamente.